sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Alguns registros fotográficos da Revolução Bolchevique de 1917

Postagem em homenagem ao maior acontecimento do Século XX.

Revoluções Final
A Guarda Vermelha desfila durante o enterro das vítimas da revolução de fevereiro, em Petrogrado, em 23 de março de 1917.

Revoluções Final 3
Manifestação de mulheres nas ruas de Petrogrado, em abril de 1917.

Revoluções Final 2
Assembleia do soviete de Petrogrado na sala da Duma, em março de 1917.

Soldados bolcheviques nas ruas de Moscou, durante a Revolução Russa de 1917

Lênin discursando para as massas em Moscou

Resistência Bolchevique

Lênin e o Comissariado

Reunião dos sovietes

Manifestação em Moscou

Manifestação em Petrogrado

Stálin, Lênin e Kalinin em 1919

Junho de 1917, congresso de operários e soldados.

Lênin discursando e Trotsky

Manifestação de soldados e operários

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Privatizações: a Distopia do Capital


Assista aqui.

domingo, 2 de novembro de 2014

Como homem, Pelé é um anão perto de Muhammad Ali

Pelé foi um grande atleta do futebol, o maior do mundo com a bola nos pés.

Muhammad Ali foi o maior boxeador de todos os tempos - e algo mais: foi o primeiro esportista do planeta a reunir esporte e política em suas ideias e posturas. O sucesso nos ringues não lhe calou a voz crítica ao status quo racista dos Estados Unidos, seu país de origem e onde vivia.

A posição de ambos quanto à questão racial é um exemplo das diferenças entre eles.

Pelé e Muhammad Ali: posições e posturas diferentes em relação ao racismo e outras injustiças

Em relação ao racismo, Pelé sempre foi submisso, "cativo". Ao ser aceito no meio branco dominante, por seu talento nos gramados, baixou a cabeça para o preconceito e, mesmo sendo a personalidade mundial que é, nunca ergueu sua voz para combatê-lo.

Pelé sempre foi covarde politicamente, como agora no caso do goleiro Aranha, ofendido por torcedores do Grêmio durante jogo em Porto Alegre. Veja o que ele disse ao canal SporTV: 

"Acho que o Aranha se precipitou um pouco em querer brigar com a torcida. Se eu fosse parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, não tinha jogo”.

Já Muhammad Ali nunca teve receio de confrontar o sistema - numa América francamente racista. Claro, pagou preços por isso, mas não os temeu: cassaram-lhe o título de campeão mundial (que veio a recuperar mais tarde no Congo, numa luta histórica), condenaram-lhe à cadeia, oficialmente, por ter se recusado a ir à guerra do Vietnã. "Os vietcongues nunca me chamaram de crioulo. Não tenho nada contra os vietcongues", disse ele. Na verdade, foi condenado pelo conjunto de suas posições. Na época de sua prisão, ele era uma voz ativa e forte contra a discriminação racial nos EUA.

Ali aguentou no osso do peito e confundiu sua vida com a história. Venceu nos ringues e no campo das ideias. Será lembrado pela eternidade como um homem muito maior do que o grande boxeador que foi.

Um documentário, premiado com o Oscar, intitulado Quando Éramos Reis, mostra quem foi Ali. Perto dele, Pelé, com aquele jeito 'bonzinho' e cara de cordeiro, é um anão.

Abaixo, em cena de Quando Éramos Reis, Ali fala sobre os "negros"


Abaixo, o filme na íntegra